Matéria do Jornal O Dia, 18/12/2011
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Matéria sobre tarifas abusivas em Duque de Caxias
exibida no RJ-TV 1ª edição de 17/01/2012
Matéria do Jornal O Extra, 10/01/2012
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No Dia da Baixada Fluminense,
Beto Gaspari canta no ato contra o aumento das passagens:
Integrantes do Movimento Caxias de Cara Nova entregaram à
Prefeitura de Duque de Caxias cerca de 25.000 assinaturas contra o aumento das
passagens na cidade. A mobilização aconteceu na terça-feira (13/12/2011), na sede
da Prefeitura. O grupo foi recebido por Jayme Baptista, secretário especial do
prefeito José Camilo Zito. Durante a reunião, na presença de integrantes do
movimento, os manifestantes solicitaram que fosse transmitida ao prefeito a
insatisfação popular com os sucessivos aumentos anuais de tarifa. Afirmaram que
Zito deve interromper esse processo em 2012, além de atender a outras
reivindicações emergenciais para melhoria do transporte público em Duque de
Caxias.
Fabio Pereira, professor e coordenador do movimento, explica
que o ciclo de recolhimento de assinaturas durou quase um ano, iniciado em
janeiro desse ano, “foi uma árdua tarefa, mas também edificante”.
Enquanto os cariocas pagam R$ 2,50 no Bilhete Único para
viajar em dois ônibus num intervalo de até duas horas entre cada embarque, os
passageiros de Duque de Caxias continuam pagando as tarifas mais caras da
Região Metropolitana, mesmo numa linha com menos de 10 km, como é o caso da
linha “Centenário/Hospital Infantil”, no primeiro Distrito. O preço da passagem
mais barata subiu novamente sem qualquer justificativa, no início desse ano, de
R$ 2,35 para R$ 2,50. Existem moradores na cidade que chegam a pagar até R$
4,35 em uma linha municipal com percurso menor que muitas linhas do Rio.
Enquanto isso, passageiros da Zona Oeste do Rio, por
exemplo, têm direito a uma segunda passagem com o bilhete único para qualquer
outro destino, pagando apenas uma tarifa. Além da diferença do valor cobrado
por passageiro/quilômetro, as pessoas são obrigadas a viajar em ônibus
superlotados, sem horário regular, com janelas quebradas e bancos rasgados, sem
qualquer conforto, como se fosse gado a caminho do matadouro. “O transporte
público em Duque de Caxias está completamente entregue aos empresários do
setor, desde a fiscalização de horários e condições dos ônibus, até a decisão
sobre o aumento das passagens. Não existe uma presença decisiva da prefeitura,
muito menos a população é ouvida. É a raposa tomando conta do galinheiro”, enfatiza
Fabio Pereira.
Pela visão do Movimento Caxias de Cara Nova, essa
significativa parcela da população que aderiu ao abaixo assinado representa o
sentimento da maioria do povo duque caxiense. Nesse período foram ouvidas desde
críticas à ausência do poder público na fiscalização até sugestões. A pauta de
reivindicações foi encaminhada ao prefeito da cidade:
>Preço justo da passagem com audiência pública e
debate em cima das planilhas de custos dos empresários e análise de técnicos
isentos ao empresariado;
> Licitação com participação popular;
> Licitação com participação popular;
> TARIFA ÚNICA e BILHETE ÚNICO municipal em Duque
de Caxias;
> Regularidade e ampliação dos horários dos
ônibus;
> Fiscalização da Prefeitura nas linhas
municipais;
> Qualidade nos ônibus e na condução dos
motoristas;
> Respeito ao direito dos idosos, dos deficientes
e dos estudantes;
> Fim dos motoristas que acumulam a função de
trocador, gerando insegurança aos passageiros e desemprego pelo supressão de um
trabalhador.
Até junho de 2012, foram recolhidas mais de 50.000 assinaturas contra o aumento das passagens. A luta continua, em tempo e fora de tempo de eleições!
Até junho de 2012, foram recolhidas mais de 50.000 assinaturas contra o aumento das passagens. A luta continua, em tempo e fora de tempo de eleições!
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